Pular para o conteúdo principal

Ranking do MEC aponta as melhores universidades do País


Levantamento excluiu USP e Unicamp e apontou Unifesp como a melhor

Publicado em 08/09/2008 - 22:49

A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) foi considerada a melhor universidade brasileira, de acordo com o novo indicador de qualidade do MEC (Ministério da Educação): o IGC (Índice Geral de Cursos). O ranking que mede o desempenho das Instituições de Ensino Superior foi divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) nesta segunda-feira, 8 de setembro.

Nessa primeira edição do IGC foram avaliadas 173 universidades, 131 centros universitários e 1.144 faculdades, institutos isolados e outras modalidades de ensino superior. Das 1.837 instituições cadastradas no MEC em 2008, 21,2% não fizeram parte da avaliação. A USP (Universidade de São Paulo) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) foram as principais ausências no ranking. Elas não foram incluídas porque não participam do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) - um dos métodos avaliados para a composição do índice.

De uma escala de 0 a 500, a Unifesp conseguiu avaliação de 439 pontos. Em seguida aparecem outras sete instituições federais, sendo três mineiras, duas gaúchas, uma fluminense e outra paulista. A PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) é a única instituição particular que está entre as dez melhores universidades brasileiras. Com 385 pontos na escala, ela ocupa a nova posição do índice.

AS DEZ MELHORES INSTITUIÇÕES DO IGC

IES
ESTADO
ADM
PONTOS
Universidade Federal de São Paulo
SP
FEDERAL
439
Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
RS
FEDERAL
425
Fundação Universidade Federal de Viçosa
MG
FEDERAL
417
Universidade Federal de Minas Gerais
MG
FEDERAL
414
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
RS
FEDERAL
410
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
MG
FEDERAL
402
Universidade Federal do Rio de Janeiro
RJ
FEDERAL
392
Universidade Federal de São Carlos
SP
FEDERAL
390
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
RJ
PRIVADA
385
10º
Universidade Federal de Itajubá
MG
FEDERAL
381

Entre as universidades que obtiveram o pior resultado no ranking há duas instituições federais. Uma delas é a Unicisal (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas), com 149 pontos, que aparece na última colocação. A outra é a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia), que acumulou 176 pontos na avaliação. O estado de São Paulo concentra quatro das dez piores instituições de ensino. No entanto, há ainda universidades do Rio de Janeiro, Pará e Santa Catarina.

AS DEZ PIORES INSTITUIÇÕES DO IGC

IES
ESTADO
ADM
PONTOS
Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - Uncisal AL ESTADUAL 149
Universidade Iguaçu RJ PRIVADA 158
Universidade do Grande ABC SP PRIVADA 169
Universidade de Santo Amaro SP PRIVADA 173
Universidade da Amazônia PA PRIVADA 175
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia BA FEDERAL 176
Universidade Ibirapuera SP PRIVADA 183
Universidade para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí SC PRIVADA 184
Universidade Santa Úrsula RJ PRIVADA 191
10º
Universidade Bandeirante de São Paulo SP PRIVADA 195

Cálculo do IGC

Os dados do IGC (Índice Geral de Cursos da Instituição) englobam a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) de cada Instituição de Ensino Superior do Brasil. No cálculo do indicador, são utilizados a média do CPC (Conceito Preliminar do Curso) e o conceito fixado pela Capes para a pós-graduação, distribuída na totalidade de campi e municípios onde a instituição atua. O CPC é um componente relativo à nota do aluno no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), além da infra-estrutura e instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente dos cursos de graduação.


Extraído de : www.universia.com.br

Postagens mais visitadas deste blog

Senado pode decidir este ano se ensino fundamental público será em tempo integral

Fonte: odiariodaregiao.com O poder público poderá ser obrigado a oferecer ensino fundamental em tempo integral. Pronta para ser votada em Plenário, essa proposta ( PEC 94/03 ) muda dois artigos da Constituição e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para que a mudança ocorra de forma gradual. Autor do texto, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) o defende com o argumento de que as medidas sociais mais eficientes contra a criminalidade são a distribuição de renda e a educação. Ele considera urgente instalar-se no país a escola em tempo integral, providência que, em sua opinião, reúne "todas as qualidades das melhores iniciativas contra o analfabetismo, a miséria, a violência e a chaga do milênio, as drogas". Tramitando há nove anos no Senado, a proposta passou duas vezes pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Casa. Ali, foi reconhecido que a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos

Dia o Índio

Neste domingo (19), foi comemorado o Dia do Índio. Segundo pesquisadores, a data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril? Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”. No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que

Brasil está atrasado no acesso à banda larga

Comunicado do Ipea n° 46 traz situação atual e mostra que apenas redução dos impostos não é suficiente para a universalização do serviço. Quando se trata de acesso á banda larga, o Brasil está muito aquém dos países desenvolvidos e mesmo de países como México e Turquia. Apenas 12 milhões de domicílios (21% da população brasileira) têm banda larga. O acesso é praticamente inexistente no Amapá e Roraima. Se continuar assim, o País ficará ainda mais distante do grupo de economias avançadas. Essa é uma das conclusões do Comunicado do Ipea n° 46 Análise e recomendações para as políticas públicas de massificação de acesso à internet em banda larga, divulgado na segunda-feira, 26. O estudo feito pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), alerta que a União Internacional das Telecomunicações (UIT), órgão da ONU para o setor, classificou o Brasil em 60° lugar em 2009, enquanto a Argentina situou-se em 49º, a Rússia em 48º e a Grécia