Um grupo de geneticistas e antropólogos europeus e americanos concluiu a primeira parte do sequenciamento do genoma do homem de Neandertal , o ancestral mais próximo do humano moderno, e não encontrou indícios de que tenha havido cruzamento entre as duas espécies. Ainda assim, os cientistas descobriram que nossos ancestrais podem ter sido capazes de falar assim como o homem moderno. O sequenciamento completo do genoma de Neandertal é importante para esclarecer o processo evolutivo deste primata, desaparecido há aproximadamente 30.000 anos, e também do humano moderno. Os trabalhos devem também possibilitar a identificação das mudanças genéticas que permitiram aos primeiros humanos deixar a África para se espalhar rapidamente pelo resto do mundo, um processo que começou há cerca de 100.000 anos. Antropólogos e geneticistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, e da empresa 454 Life Sciences, uma filial do grupo suíço Roche com sede nos EUA, sequenciaram mais de um bilhão de fragmentos d
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