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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

José Mindlin fala sobre leitura e biblioteca

O maior bibliotecário do Brasil A saga de José Mindlin, o empresário que deixou tudo para cuidar de livros, em um país onde a leitura não é prioridade. Quarenta mil livros depois, ele está prestes a ser imortalizado Reportagem da revista ISTO É - 03/05/2006 Por Célia Chaim É uma vida inteira dedicada aos livros – velhos, raros, novos, usados. O empresário José Mindlin, 91 anos, se move com exacerbado carinho pelas obras literárias. Ele chega ao ponto em que consegue reconhecer a idade de um volume apenas tocando em sua textura. Mindlin é um candidato fortíssimo para a escolha de um novo integrante da Academia Brasileira de Letras em junho, quando o Brasil entra na Copa do Mundo. Seu recente livro, Uma vida entre livros , é delicioso. Mas ele já escreveu muito, sempre para estimular a leitura, sua verdadeira paixão – uma paixão que brotou ao lado de uma jabuticabeira, no jardim de sua casa, onde plantou sua grande relíquia: a maior biblioteca particular do Brasil, hoje com 40

A prática da leitura no Brasil

Brasil ocupa o 49º lugar em hábito de leitura Extraído do Site Poços Net "Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas", dizia o poeta Mário Quintana. Mas, talvez, antes de mudar o mundo seja preciso alterar a realidade brasileira. Este não demonstra ser um país de leitores. O último levantamento do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), de 2006, considerado o mais importante do mundo em educação e realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a cada três anos comprova isso. Cerca de 400 mil alunos de 15 anos, de 57 países, fizeram a última prova. Em leitura o Brasil ocupa apenas a 49ª posição.A situação é crítica. Fazemos parte do grupo de países que têm mais de 50% dos estudantes com dificuldades para usar a leitura como meio para adquirir conhecimentos em outras áreas. Lado a lado de países como Azerbaijão, Qatar, Quirguistão, Indonésia, Tunísia, Montenegro, Colômbia,

Educação Superior e Analfabetismo na América Latina

Educação superior ainda é um privilégio na América Latina, diz Unesco Portal Aprendiz, 21/02/2008 A educação superior continua sendo um privilégio para poucos na América Latina e no Caribe, onde, apesar dos avanços dos últimos anos, apenas 32 por cento das pessoas chegam à universidade, segundo dados divulgados na quarta-feira pela Unesco (órgão da ONU para educação e cultura). Ana Lúcia Gazzola, diretora do Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e Caribe, disse que o acesso a cursos universitários na região está bem abaixo da média de 55 por cento dos países industrializados. Estima-se que mais de 559 milhões de pessoas vivam na América Latina e Caribe, o que significa que quase 179 milhões têm acesso à educação superior. "Se a média da região neste momento está em 32 por cento de cobertura, isso quer dizer que temos 68 por cento de exclusão. Não quer dizer que todos os que não estão têm de estar, mas quer dizer que não temos como lhes ofer

Comunidade opina sobre exigência de mestres e doutores

Comunidade apóia exigência de mestres e doutores Folha Dirigida, 22/02/2008 - Rio de Janeiro RJ Representantes da comunidade acadêmica aprovam o projeto de lei que propõe a composição de metade do corpo docente das universidades públicas e particulares por mestres e doutores, porém acreditam que é uma medida inviável. O projeto foi proposto pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e está tramitando no Congresso Nacional. O presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Paulo Rizzo, considera a implementação da nova medida importante. "A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) tem exigências baixas para a educação superior e sequer elas são cumpridas por grande parte das universidades particulares, que arrumam maneiras de burlar as regras". Rizzo sugere não apenas a aprovação do novo projeto, mas que seja feita uma constante fiscalização da aplicação das normas exigidas. O presidente do Andes ainda defende a alteração da lei vigent

Mais mestres e doutores nas universidades

Projeto quer mais mestres e doutores nas universidades Folha Dirigida, 19/02/2008 - Rio de Janeiro RJ Um novo projeto de lei está tramitando no Congresso. Apresentado pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), o projeto propõe que pelo menos metade do corpo docente das universidades, sejam elas públicas ou privadas, passe a ser composto por mestres e doutores. A atual Lei de Diretrizes e Bases (LDB) exige que menos de um terço do corpo docente possua esta titulação acadêmica. Para o professor emérito e ex-reitor da UniRio, Pietro Novellino, a medida é totalmente benéfica. "Este projeto de lei é totalmente válido. Quem opta pela carreira universitária tem que se preparar para isso e estar consciente de todas as dificuldades que a área impõe. Trata-se de uma medida salutar", expõe. Para justificar a alteração da lei vigente, o senador comparou alguns números. De acordo com ele, quando a LDB foi publicada, haviam 1,86 milhões de alunos em cursos de graduação distribuídos entre 13

A formação da Sociologia

O que é Sociologia Carlos Benedito Martins Introdução A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários. Por sua posição de contradição foi proscrita de centros de ensino e universidades da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, etc.) todos em regimes ditatoriais. Foi acusada ainda de ser disfarce do marxismo e teoria de revolução. Historicamente, a sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos de investigação produzidos para explicar a vida social. Como princípio para o autor, a sociologia é o resultado de uma tentativa de compreensão de situações sociais radicalmente novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista. O Surgimento Podemos entender a sociologia como uma das manifestações do pensamento moderno. Desde Copérnico, a evolução do pensamento era exclusivamente científico. A sociolo

Uma introdução à Antropologia

A Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos a serem privilegiados como a “Antropologia Física ou Biológica” (aspectos genéticos e biológicos do homem), “Antropologia Social” (organização social e política, parentesco, instituições sociais), “Antropologia Cultural” (sistemas simbólicos, religião, comportamento) e “Arqueologia” (condições de existência dos grupos humanos desaparecidos). Além disso podemos utilizar termos como Antropologia, Etnologia e Etnografia para distinguir diferentes níveis de análise ou tradições acadêmicas. Para o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1970:377) a etnografia corresponde “aos primeiros estágios da pesquisa: observação e descrição, trabalho de campo”. A etnologia, com relação à etnografia, seria “um primeiro passo em direção à síntese” e a antropologia “uma segu

Web 2 e suas promessas

A web, ou world wide webe (www) em inglês "rede de alcance mundial" é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet . Desde a sua origem até o presente momento a web vem experimentando várias mudanças. E por causa dessas mudanças muitos tem caracterizado as nuanças de cada fase de seu desenvolvimento, classificando o momento atual como fase web 2 . A discussão é enorme e muitos acham que o termo web 2 é improcedente visto que desde suas origens a web tem estimulado interação e participação. Polêmica a parte, o fato é que hoje o uso da internet com várias ferramentas tem permitido o compartilhamento e troca de experiências como nunca antes. A facilidade de manuseio, a interatividade e o compartilhamento de arquivos variados tem provocado grandes transformações na área da comunicação, entretenimento, educação e negócios. Para saber mais... leia Você sabe o que é Web 2.0?

DIVERSIDADE NA TV: a singular batalha por uma tela plural

Por Gabriel Priolli em 11/12/2007 Extraído do Observatório da Imprensa Um dos muitos aspectos positivos da nova TV pública federal – e que, por si só, já justificaria a resoluta aprovação da medida provisória que a institui – é o debate que ela vem suscitando sobre as relações entre o sistema de televisão implantado no país e a sociedade a que ele serve. Inúmeros grupos sociais, em particular os organizados, discutem intensamente as deficiências da televisão comercial e as limitações da televisão pública existente, apresentando as suas propostas de correção de rumos e as suas demandas específicas. O movimento negro, por exemplo. Ou as feministas. Nas últimas semanas, dois eventos realizados em São Paulo dedicaram-se a examinar a questão da diversidade na televisão, no primeiro caso a de etnia, no segundo a de gênero. O ciclo de debates "Ações afirmativas: Ações para ampliar a democracia", organizado pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, do governo federal, e pela P

Nova tv por assinatura

Entrevista de José Dirceu com o Deputado Jorge Bittar sobre a reformulação dos serviços de TV por assinatura Extraído do blog do Zé Dirceu Na tevê paga, proteção ao conteúdo nacional. O deputado Jorge Bittar (PT-RJ) é relator de um substitutivo a quatro projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados alterando a legislação dos serviços de TV por assinatura. O novo serviço está está sendo chamado de serviço de comunicação audiovisual social eletrônica de acesso condicionado e vai substituir a Lei do Cabo e os regulamentos do MMDS (tevê paga via microondas) e do DTH (via satélite). O substitutivo estabelece proteção ao conteúdo nacional na nova regulamentação, com a criação de cota obrigatória de conteúdo nacional – 10% da grade de programação, excluídos noticiários, programas esportivos e religiosos –, incentivando a produção do audiovisual no país. A nova regulamentação também fortalece a Ancine (Agência Nacional de Cinema), que dividirá com a Anatel (Agência Nacional de Telecomu