Rogério Ferreira do Nascimento
Professor de Ética do Curso de Administração da Faculdade Metodista Granbery
A grande crítica que se faz a esse "avanço" da ética nas organizações, é que ele se manifestaria mais como uma "deontologia" do que como uma ética concreta. Atuaria mais como uma forma de estabilização responsável das ações entre os vários parceiros do mundo dos negócios, uma norma para o cumprimento dos contratos.
Professor de Ética do Curso de Administração da Faculdade Metodista Granbery
É possível falar em ética no mundo empresarial? Parece que muita gente desconfia dessa "boa intenção" das empresas. Encara tudo como uma boa jogada de marking e mais uma forma inteligente de ganhar dinheiro. Mas, mesmo assim, a ética ainda que na forma teórica e retórica, começa a ganhar espaço no mundo dos negócios. E paulatinamente vai conquistando algum terreno na arena prática, no agir e no fazer coditiano de algumas organizações.
A grande crítica que se faz a esse "avanço" da ética nas organizações, é que ele se manifestaria mais como uma "deontologia" do que como uma ética concreta. Atuaria mais como uma forma de estabilização responsável das ações entre os vários parceiros do mundo dos negócios, uma norma para o cumprimento dos contratos.
Mas é bom ficarmos atentos, porque essa preocupação com o presente, ainda que marcadamente "contratual", acaba revelando, por outro lado, uma certa preocupação com o futuro e aí, sim, é possível perceber que a ética tem a possibilidade de se tornar uma indagação concreta aos homens de negócio, inquientando de maneira sutil e progressiva os mais avarentos do mercado.
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